sexta-feira, dezembro 30, 2011

A gente inventa...

Sinceramente, não posso ignorar as coisas boas que obtive ao longo do ano.
Coisas que a maioria, sabia eu, nem era tão merecedor assim...
Sim, porque no fundo, a gente sempre faz um auto-feedback... uma avaliação aqui, outra ali e pronto, eis a opinião formada... o "achismo" mais convicto possível.

Foram semanas intermináveis, que passaram como num piscar de olhos.
Lágrimas que secaram por si só, das quais tantas foram escondidas, tímidas, confidenciais e outras tantas indomáveis, difíceis de se conter.
Sorrisos que vieram na hora errada (e como é bom rir quando não pode!), gargalhadas que salvaram alguns dias... risos com amigos, vizinhos, parentes, chefes, enfim... Sorrir foi uma das melhores coisas que eu pude fazer esse ano.

Pensar em tudo o que aconteceu, é quase um pós-guerra... um sobrevôo no campo de batalha.
E deixemos de lado a repulsa ao exagero... cada um sabe o quão difícil é matar os leões dia após dia.

Foram meses que me proporcionaram desafios, crescimento, amadurecimento e que com certeza me renderam bons frutos.
Foi um período no qual fiz novos amigos, me aproximei de novas pessoas, fortaleci laços e tenho a certeza de que grande parte do que vivi, tornou-se muito mais fácil, porque eu tive ao meu redor, pessoas queridas e que estavam dispostas não só a compartilhar os bons momentos, mas que permaneceram próximas durante todas as minhas fraquezas.

Dois mil e onze passou e chega um período desconhecido, onde os planos são melhores, onde há um novo gás para conquistar aquilo que ainda não foi possível realizar e rever o que foi feito, arriscar acertos... Certo de que uma hora dará CERTO!

Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz - se não tiver, a gente inventa.

FELIZ 2012!!!



beijo.outro.tchau

domingo, novembro 20, 2011

Aspirina

A vida é cheia de incógnitas, entrelinhas nas quais ou você se atenta, ou você se perde.
Às vezes penso se o melhor é seguir esses questionamentos e fazê-los de referência, ou se o melhor mesmo é inventar as próprias questões.

A diferença fica por conta da disposição.
Viver já é tão trabalhoso... que dirá, inventar mais perguntas, abrir oportunidades para mais dúvidas e probabilidade para novos erros.

Estamos carentes de acertos, ou quem sabe, de simples tentativas.
Estamos escassos de respeito, bom senso... Alguns perderam o senso do ridículo!

É tão claro o fato de que o tempo não volta e é tão obscuro a nossa consideração quanto à isso.
Tem gente que se atenta à mediocridade, à mesquinharia... a troco de quê?!
Se não pode contribuir com a felicidade de alguém, ao menos não perturbe, não distorça.
Perdões não foram feitos para serem usados como aspirina... Cuidado, ou o uso excessivo os fará perder o efeito esperado.



beijo.outro.tchau

terça-feira, outubro 25, 2011

Keep walking...

Tem faltado tempo até pra dormir.
E se tempo é dinheiro, imagina-se que a situção tá crítica, né?! hahaha

Em partes, não tenho do que reclamar.. aos poucos, tenho chegado aonde quero. A caminhada é longa, mas a força de vontade não é pequena.
Aprendizados, sempre. E se algo me conforta, é o fato de que esse aprendizado me capacitou pra muita coisa, inclusive pra contornar as coisas ruins.

Quanto às pessoas - feliz ou infelizmente - não sei, não consigo e nem quero agradar à todos... seria muita pretensão.
Faço a minha parte e sou responsável apenas por aquilo que falo e faço. O que entende-se ou pressupõe-se, não é problema meu.




beijo.outro.tchau

segunda-feira, outubro 10, 2011

Um dia você aprende...

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

 
 
Shakespeare
 

 
 
beijo.outro.tchau

quinta-feira, setembro 01, 2011

Das vantagens de ser bobo



(...) é que só o bobo é capaz de excesso de amor.



beijo.outro.tchau

sexta-feira, agosto 19, 2011

Someone Like You


Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Dont forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead



beijo.outro.tchau

sexta-feira, agosto 12, 2011

A vida em atos #4,5,6 e7

Não consegui manter as postagens diárias, do final de cada noite. Eu bem tentei, mas na Quinta-Feira cheguei tão tarde, que seria insanidade, ficar no computador e ainda querer estar de pé às 6hs.
A falta de noites completas de sono tem afetado diretamente a minha memória e a única coisa que eu me lembro de ontem, foi que eu perdi o ônibus de novo, assim como ocorreu hoje...

Destaque de hoje, vai para a cena a caminho do serviço:

Dois mendigos andando na calçada...
Um travesti, no naipe da Valéria, do Zorra Total... empurrando um carrinho de supermercado e um velhinho, carregando umas sacolas, até que o travesti, ao enroscar o carrinho em um buraco na calçada, começa a gritar:

- CARALHO, COMO EU ODEEEIO HOMEM FROUXOOO, SAI DA MINHA VIDA, ENCOSTOOO! VEM AQUI ME AJUDAAAR!

Geral começa a olhar pro "casal" e além de ser impossível não rir, bêbado do jeito que ele estava, seria impossível também, ele ajudar com alguma coisa.

Vergonha alheia. Desde sempre, alegrando as nossas manhãs.



beijo.outro.tchau

quarta-feira, agosto 10, 2011

A vida em atos #3 (Quarta)

ATO I

Novamente, acordei atrasado. O despertador desistiu de tocar e minha mãe veio ver se eu ainda respirava.
Levantei, tomei banho, café e um comprimido de vitamina... pra tentar um efeito placebo e fingir estar super disposto.

Logicamente saí atrasado e perdi um ônibus outra vez.
Ouvi dizer, que tem uma tal de lei imutável da física e que segundo ela, "dois corpos não podem habitar o mesmo lugar no espaço".
Se restava alguma dúvida quanto à veracidade desse boato, hoje posso dizer que é mentira... Eu mesmo não sei como couberam tantas pessoas em um único ônibus.


ATO II

O motorista do ônibus dirigiu como se estivesse carregando a vaca da mãe dele e não só correu muito, como me fez chegar no horário (sim, eu... que saí atrasado e perdi um ônibus).
O serviço hoje rendeu. Tranquilo não foi... mas foi menos pior do que ontem.

Devem ter colocado alguma coisa na água, porque bastaram alguns goles durante a tarde, pra eu me sentir inexplicavelmente motivado.
Recebi elogios, entreguei meu contrato de renovação assinado e por ora, não desejei morte lenta a ninguém.

No final da tarde, uma colega de trabalho chegou na minha mesa e perguntou:
- Você conhece alguém que faz trabalho?
Respondi:
- Macumba?
Ela:
- Nãão... trabalho escolar, mesmo. Tenho um, mas não sei fazer.
E bom, eu acabei me candidatando a fazer o trabalho pra ela a um certo custo (na verdade, queria pedir pagamento adiantado). Me arrependi logo em seguida, e vou tentar pular fora. Não tenho feito nem os meus trabalhos... quanto menos os dos outros.


ATO III

Em casa ajudei minha sobrinha com a lição de casa e deixei bem claro pra ela que o acento agudo não gosta de ser chamado de "tracinho" e o acento circunflexo detesta o apelido de "chapeuzinho"... Acho que ela entendeu que isso é bullying.

Fui pra faculdade, conversei a aula inteira e enfim...
Bora dormir, que enquanto não matarem o galo, essa desgraça vai continuar cantando cedo!



beijo.outro.tchau

A vida em atos #2 (Terça)

ATO I

A bateria do celular quase descarregou por completo, na tentativa de me acordar... Foram mais ou menos trinta minutos, pra que o barulho do despertador incomodasse meu sono... ou melhor, meu estado de coma.
Apertei "soneca" e desejei que o mundo acabasse em três minutos, só assim o despertador não tocaria novamente.

Levantei, tropecei no tapete, acendi a luz e queimei os olhos com a claridade. Pensei: Puta que pariu!
Encontrei com a minha mãe, falei bom dia... O cachorro veio ao meu encontro e eu não tinha forças pra demonstrar algum afeto.

Tomei banho, tomei café, saí em cima da hora e perdi um ônibus.
Não falei bom dia pra ninguém.



ATO II

No serviço, ignorei a vaca da portaria, e encontrei o gerente no elevador.
O assunto? Motivação, eficiência, estrutura de processos e bla bla bla, Wiskas sachê...

Na reuniãozinha, a chamada por causa de uma cagada do departamento comercial e do próprio gerente, caiu no colo de quem???
O ser mais sortudo da face da Terra, vulgo Eu.

Engoli seco pra não mandar todo mundo tomar no cú e pensei em fingir que estava passando mal, só pra sair daquele lugar.
Faltando 5 minutos pro meu horário de saída, meu computador já estava desligado e eu na porta, segurando o cartão de ponto.
Desmotivação, a gente vê por aqui.

Passei no banco, saquei dinheiro e fui direto pra loterica, fazer "N" apostas na Mega-Sena, na esperança de sair dessa vida.
Desespero, a gente também vê por aqui.


ATO III

Já em casa, deitei e dormi, como se tivesse bebido duas garrafas de vinho. O sono e o mau humor me embriagaram.
Depois jantei como se tivesse vindo da Etiópia e fui pra faculdade...
A aula tava boa e milagrosamente, posso dizer que eu estudei.

Voltei da faculdade de ônibus e isso teria sido muito normal, não fosse por dois detalhes:
Aquela merda demorou demais e em função da demora estava TÃO cheio, que eu não consegui passar na "catraca" a tempo e tive que descer dois pontos depois do habitual.

E não vou terminar de escrever tudo bonitinho, porque já é meia-noite e eu acordo cedo.

VTNC.



beijo.outro.tchau

segunda-feira, agosto 08, 2011

A vida em atos #1 (Segunda)

ATO I


Acordei motivado, bem disposto e feliz.
Estendi minha cama, arrumei minha roupa, abracei o cachorro, cumprimentei todos em casa, tomei um bom café da manhã, tomei banho... me enchi de perfume e saí pontualmente pra evitar qualquer atraso.

O tempo tava agradável, sorri para os vizinhos que sempre encontro no ponto de ônibus e nunca cumprimento, dei-lhes bom dia... falei "Oi" até pra quem eu nunca vi. Não conseguia parar de rir.

O ônibus veio logo, não lotou, não tinha trânsito, não bocejei, cheguei 30 minutos mais cedo no serviço... e, ah! tinha um lugar vago pra eu me sentar no ônibus.
No escritório, mais uma rodada de bom-dias.



ATO II


O departamento comercial trabalhou no Sábado e gerou uma pilha imensa de serviço acumulado desde então, uma supervisora faltou, não parei de trabalhar um minuto, fez um CALOR do inferno e o ar-condicionado não foi ligado (aquele mesmo ar, que em dia FRIO faz a gente se sentir um Mini-Chicken congelado) e o gerente azucrinou o dia in.tei.ro.

Dúvida: Que diabos faz uma pessoa que não vê nada, não sabe de nada, não sabe falar em outra coisa a não ser motivação, treinamento, e eficiência e é entitulado de "Gerente"???

Voltando...
Por um dia, desejei trabalhar no Circo... talvez fosse divertido. Palhaço não atende ramal, não usa calculadora financeira, não faz planilha e ainda ganha o suficiente pra ser palhaço.



ATO III

Cheguei em casa morto de fome, sono, com matéria pra ler, a secretaria do curso ligando e dizendo que as minhas aulas recomeçam nesse final de semana, fui pra faculdade, aguentei um professor mala falando até às 23hs, e sinto (não sei porque) que amanhã ainda esperem que eu acorde bem humorado.



Essa é minha vida, esse é meu clube.



beijo.outro.tchau

domingo, agosto 07, 2011

Anyway

E mais cedo ou mais tarde, os detalhes são sempre aqueles que fazem toda uma diferença... quer você queira, quer não.
Há quem diga para não nos prendermos aos tais detalhes. Mas em certos casos, não é questão de prender-se à eles, é apenas uma condição de saber que eles existem.

Anyway this is the life.




beijo.outro.tchau

segunda-feira, julho 25, 2011

Comodismo Ensaiado

Resenha crítica da obra de José Saramago "Ensaio sobre a Cegueira"

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Acomodar-se. Dar-se por satisfeito. Aceitar tudo sob qualquer circunstância. Estas não são e estão longe de serem apenas palavras, frases ou suposições. É a realidade crua, nua e inconsequentemente insana. O estar acomodado passou de estado momentâneo, para aspecto de vida. Além da fraternidade aparentada, o acomodo também aprendeu a cegar. A cegueira branca tratada na obra de José Saramago “Ensaio Sobre a Cegueira” é mais que uma epidemia fictícia, é um estudo de caso – na verdade, um vício... real.

E porque não abrir os olhos para ver? Enxergar, não apenas o próprio umbigo, o próprio jardim e os próprios limites, mas expandir a visão de vida e suas reais necessidades. Caminhar além do proposto pela rotina. Conhecer a vida – ou parte dela – do modo ao qual ela se apresenta, despenteada e sem batom – porém que insistimos em disfarçar com maquiagem e fingir que as cicatrizes não existem.

Mas Saramago foi além, sábio e vorazmente perspicaz naquilo que fez: Abrir-nos os olhos – mesmo que por alguns instantes. Através de personagens, nos mostrou a ilusória imagem de humanidade que temos, não só vivendo em sociedade, mas na humanidade em particular, o íntimo, o hipócrita e o vergonhoso hábito de acomodação. Na obra, diante do inesperado fato de se perceberem cegos, todos se submetem a seguir instruções, a esperar pelo reverso da possível doença e o pior, aceitam de tal prontidão a condição em que se encontram, que alguns usam do covarde poder obtido para se sobressaírem aos demais e contentarem-se em mesmo cegos – mais do que o habitual – tornarem-se cada vez mais medíocres.

A realidade é essa. Vemos, porém não enxergamos. Estamos sempre à espera de normas e regras. Acreditamos em intervenções externas e delegamos ao destino, futuros que deveriam ser decididos por nós mesmos. Esquecemos que, sobretudo – cegos ou não – somos humanos e crueldade, frieza e indiferença não deveriam fazer parte de nossos arquétipos.

Por fim, a cegueira branca se dissipa e como num piscar de olhos tudo volta – aparentemente – ao estado normal. No entanto, não basta apenas tomar conhecimento sobre a cegueira, mas usar da ferramenta de reflexão para ensaiar o fim do nosso comodismo. Tomar iniciativas e usar a habilidade visual – em junção com as demais – a favor do crescimento e amadurecimento humano, tanto individual, como conjunto.

Ensaio é isso. A convicção de querer, buscar e saber que é possível reverter processos e fatos. Ele enxerga e nos mostra. O ensaio precisa sair do ensaio e partir para a apresentação, para a realidade, para os palcos... Para a vida!


 

 
beijo.outro.tchau

domingo, julho 10, 2011

Como proceder?

Sou uma figura difícil de se conviver, eu reconheço.
Tenho manias, sistemas, complexos, um humor bipolar, opiniões particulares, conceitos contraditórios e olha... a perfeição é algo meio distante, ainda que eu almeje demais. E quem não almeja?

Modestia a parte, passo grande parte do tempo tentanto acertar (isso quando me sobra alguma faísca de motivação).
Tá certo que o acerto não faz parte de 100% das tentativas, mas eu tento.
Sei também que nem todo mundo enxerga assim, e isso não vem de hoje. Mas se eu bem me recordo, a mania de não me explicar, não me justificar em algumas situações, eu carrego desde sempre... Desde lá atrás - long time ago - quando eu levava alguma bronca por algo que eu não havia feito e simplesmente não rebatia as acusações, simplesmente porque bastava a minha convicção de inocência, ante as "falsas acusações".

Lembro-me também de um longo período, na infância, em que sempre desejei ser protagonista. E assim o fui... por muitas vezes ocupei lugares de destaque em cada fala, gesto e pensamento.
Considerava o reconhecimento, algo natural do meu esforço... Eu fazia por mim, mas quem na verdade usurfruia disso, eram os outros. Era como se eu fizesse pra agradar e não pra me satisfazer.

A real é que o tempo passou e essa de ser protagonista ou não combina mais, ou essa desculpa do "não combina" serve pra maquiar a minha falta de inspiração.
E olha, muita coisa eu aprendi no atrevimento, na curiosidade e na audácia que nem eu sabia que podia ter. Tipo aquela frase onde diz que  "A necessidade ensina a rezar".
Mas eu sei que não basta saber todas as rezas em três idiomas... Vai sempre haver um desnível pra tropeçar.

E são em momentos como esse, depois de tudo e de tanto, que eu me pergunto: o que foi que aconteceu?
O que fazer? Pra onde ir? Onde ficar?



beijo.outro.tchau

segunda-feira, julho 04, 2011

It's not my fault

Primeiro que Deus sabe o quão esforçado eu tenho sido, pra acordar nesses dias de frio, tomar banho bem cedo e estar pontualmente todos os dias no serviço.
Segundo, que eu já tô ficando cansado... tem dias que eu chego a cochilar de olhos abertos e tomo aquele susto quando o telefone toca.
Terceiro que agora, os clientes resolveram me culpar por tuuudo de ruim que lhes acontece.

Eles anotam o meu nome, eles perguntam o endereço, eles me ameaçam de morte, eles sabem o meu ramal de cor e olha, ligam vááárias vezes ao dia.
É que eu tenho sido muito paciente com gente ignorante e cá entre nós, eu não tenho permissão e nem devo bater boca com cliente.

O de ontem, resolveu ir ao escritório e antecipou o carnaval... Faltou a porta-bandeira, porque o mestre sala tava ali, rodopiando, aos brados... No final, me pediu desculpas e me presenteou com um livro (gente louca, a gente vê por aqui)
E a que me ligou hoje, aos berros, xingos e ameaças, disse já ter tido dois acidentes cardiovasculares. E é claro que ao ouvir isso, desejei que ela tivesse no mínimo mais uns dois, né?! #morrediabo

Mas ainda dá pra se divertir... é um estudo de caso, ali, prontinho... serve até de TCC!
Seria muito trágico, se não fosse muito cômico...




beijo.outro.tchau

quinta-feira, junho 23, 2011

Desígnios

Acontece que digerir os acontecimentos dessa vida, causa uma certa indigestão.
Apesar de, na maioria das vezes, não entendermos os porquês, nos resta a opção de respeitar os desígnios...

Força e paz!




beijo.outro.tchau

domingo, junho 19, 2011

Homem das Cavernas

Primeiro, que a semana foi um porre...
Uma montanha de relatórios pra fazer no serviço, com o sistema caindo, cliente ligando, chefe perguntando, e eu querendo enfiar o mouse no cú de todo mundo.
Sem contar no favor que o estagiário da área de TI. me fez, ao desligar o meu computador da tomada sem me avisar antes... porque né, não há nada demais em você perder o seu serviço.
O resultado é que lá vou eu arrastar as tarefas por mais um tempo.

Segundo, que hoje foi um dia daqueles...
Não bastasse a semana inteira acordando cedo, na velha e conhecida correria, ainda dormi mal pra caramba.
Minha vontade? Dormir o dia inteiro...
Se eu consegui? NÃO!

Sumir do mapa teria sido um ato perfeito, mas tinha prova hoje e a situação exigiu que eu enfrentasse a multidão.
Aliás, acho que foi com a intenção de me esconder, que eu escolhi a roupa pra sair de casa... Depois de tantas semanas de frio, hoje a temperatura chegou aos 25º, mas insistindo na ideia inicial, coloquei blusas que qualquer ser humano jamais colocaria em um Sábado com 25º.
Imagina um cenário ensolarado, com as pessoas semi nuas e um certo alguém vestindo calça jeans, blusa com capuz e jaqueta... Foi mais ou menos assim.

Peguei um ônibus cheio, que demorou a vida toda (e que eu esperei bem agasalhado debaixo de Sol) e cheguei no curso atrasado... querendo passar por cima do primeiro imbecíl que cruzasse o caminho...

Daí que a cuzona da professora chega tooooda animadinha e pergunta:

- Hello guys... are you ok?

Fiz uma careta pra alguém e o "NO" foi uma das respostas mais objetivas que já usei.
Mas brasileira que ela é, não desistiu de me infernizar... Acho que nem se eu estivesse em uma aula particular, eu teria tido tanta atenção.
Tanta gente ali, mas não, ela insistia em fazer as perguntas pra mim.

Fiz a bendita prova, saí um pouco mais cedo e vim embora.
Tomei um banho, comi alguma coisa e fiz questão de fechar as janelas e cortinas.

Preciso me readaptar ao convívio social... afinal, Segunda-Feira tá aí, né?!





beijo.outro.tchau

terça-feira, junho 14, 2011

Virando Páginas

Tenho feito o possível para mudar o costume de alimentar esperanças, imaginar destinos e fazer planos pro mundo, quando na verdade, o único que planeja esse futuro sou eu.
A energia gasta pra isso é do tipo incalculável e a frustração que resulta disso tudo, só eu conheço.

Next!




beijo.outro.tchau

sexta-feira, junho 10, 2011

Degradê

A gente ta acostumado a ver a vida como um todo...
Um todo vai desde aquilo que achamos perfeito, até o que mais detestamos.
Mas vemos esse "todo", de uma maneira que não exista um degradê entre essas situações. O chamado "meio-termo".
No final das contas, a gente acaba buscando apenas o que foi moldado como perfeito. O problema é nem sempre o que é perfeito, na verdade é essencial.

Tenho reparado em como a vida é feita de detalhes, bons ou ruins. Problemas, pequenos ou imaginários.
E às vezes são só detalhes... que fazem a diferença.




beijo.outro.tchau

sexta-feira, maio 27, 2011

Involuntariedade

O problema é que eu sempre acabo esperando das pessoas, mais do que aquilo que elas, de fato, podem ou estão dispostas a oferecer.
Não é uma questão de interesse... é um ato involuntário de confiança.

Talvez seja algo assim, como fruto da minha carência pessoal, resultado da necessidade de agradar à todos, em quaisquer momentos.
Um ato errôneo eu sei, mas ainda assim, um arquétipo de nascença.




beijo.outro.tchau

sábado, maio 21, 2011

Oração

por A Banda Mais Bonita da Cidade

 






beijo.outro.tchau

quinta-feira, maio 19, 2011

Imprecisão

Meu estado de espírito tem sido um mistério a mim mesmo.
Pouco tenho conseguido compreender os motivos das pessoas e muito menos me fazer ser compreendido.
Estive confiante por um tempo... fazendo planos, traçando metas, imaginando o que seria, ou o que teria sido dali pra frente. Hoje, tenho me limitado a viver o dia - ou a sobreviver a este.

E pelo amor de Deus, não me pergunte "quais as novidades"...
Na boa? Não tem, e sei lá... o que é novo pra você, pode ser old pra mim e vice-versa.
Motivação é um fator interno, intrínseco, tá... mas custa, as pessoas, as situações ou quem sabe Murphy colaborar?

Se eu fiz investimento a curto prazo e com retorno garantido?
Sim, comprei um conjunto novo de roupa de cama...
Se tem um lugar que tem me confortado, esse lugar é, sem sobra de dúvidas, a minha cama.





beijo.outro.tchau

sábado, maio 14, 2011

Há um tempo em que...

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,
que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado,
para sempre, à margem de nós mesmos.
 
 
Fernando Pessoa
 
 
 
 
beijo.outro.tchau

domingo, maio 08, 2011

Louder than words

O incrível, é que depois de tanto tempo, grande parte dos efeitos colaterais nem provocam aquele incômodo.
Já fizeram sim, muito mal. Mas agora, nem mesmo fazem diferença.
Muita coisa, eu devo à própria situação, se é que se pode chamar assim...
Costumam dizer que é vivendo que se erra e é errando que se aprende... e olha, a certeza é de que um dia a gente aprende... mesmo que demore, esse dia sempre chega.



"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós."



Logo comigo, que há tempos atrás, nunca imaginava que uma frase faria tanto sentido hoje.





beijo.outro.tchau

terça-feira, maio 03, 2011

Sensações

E não adianta... aquele repertório enjoativo sempre vem à tona.
Pra ser sincero, eu já tô bem cansado disso tudo.
E pra ser mais sincero ainda, eu tô com saudade de mim, que dos outros... já deu!

Não sei exatamente em qual parte do processo eu fui perdendo peças... como um quebra-cabeças, que ao longo da sua utilidade fica sujeito à perda de componentes que completam a "obra".
Não me recordo exatamente o momento em que passei a me preocupar mais com o que os outros pensam, acham, deduzem e opinam, do que aquilo que realmente importa pra mim.
Não tenho noção do quanto e desde quando isso têm tido influência sobre mim.
Já perdi a conta do tempo que tenho passado, esperando que algum acontecimento extraordinário venha alterar drasticamente o resultado final...
E definitivamente, a janela não é um dos melhores lugares para se adquirir perspectiva de novos ambientes ou situações externas. Eu já não sei contar as vezes que permaneci observando, enquanto a porta esteve aberta e eu (na janela) nem me propus a sair - Infelizmente.



"Agora eu sou um vento, só a escuridão
Eu virei pó, fotografia, sou lembrança do passado" (...)




beijo.outro.tchau

segunda-feira, abril 25, 2011

Um achado

Eu queria ter sido outra pessoa, contanto que eu continuasse a ser quem eu sou.
Gostaria muito de poder voltar atrás, em algum momento da minha vida e por simples capricho, tomar decisões diferentes, escolher alternativas distintas das quais optei e sei lá, só pra ver o resultado.
Já planejei desabafar, expor opiniões, assumir sentimentos, apontar falhas, reconhecer fraquezas e na maioria das vezes, nesse plano, eu inclui a vontade de ser mais dedicado à vivência com pessoas que simplesmente são a razão do meu ser-estar hoje em dia.

Reconheço que faz parte de mim, da minha personalidade, ser reservado quanto à esses aspectos. Nem sempre eu procuro, declaro, enfim... Mas na maioria das vezes eu amo, admiro e tal.
A impressão do "branco", do lapso e consequentemente a nostalgia, existem sim. Mas são fatos da vida, e a verdade é que só se sente saudade daquilo que foi bom. Logo posso atestar a felicidade em inúmeros momentos dessa vida.

Mas me refiro a nostalgia em sua parte boa... A memória e principalmente a consideração em determinados momentos em que pra mim, nada mais importava.
Nada mais típico do ser humano nunca estar contente com as condições que lhe são impostas. E também é muito natural do ser humano, adaptar-se.

Então tenho me adaptado - a essas e muitas outras condições.
Algumas recordações e alguns livros velhos, aqueles que apesar de tão conservados, encontravam-se empoeirados em alguma "prateleira" da minha memória, já foram queimados.
A intenção é fazer uma fogueira.




beijo.outro.tchau




PS. Encontrei esse rascunho e fiquei com de jogar fora. Tudo tão aplicável...

sábado, abril 09, 2011

Saldo Semanal

Tenho trabalhado como gente grande... internet virou luxo, o sono é um fator constante, dinheiro tá sempre faltando e o carpete do serviço, que eu inundei com os vários litros de água mineral, graças a Deus... SECOU!

Na faculdade, o "divertidíssimo" período de provas (onde a gente estuda feito cachorro louco pra lembrar de meia dúzia de palavras, teorias, fórmulas e respostas mágicas pra usar em uma aula e que no dia seguinte não se lembra de absolutamente nada) já está terminando.

A semana foi ordinária... e ainda que houvesse motivos pra sorrir, o máximo que eu consegui foi bocejar e cochilar no ônibus.
E falando nisso, confesso que pra encontrar coisa mais ordinária do que aquilo que chamamos de seres humanos (ainda que alguns não passem de "projetos de gente"), sejam eles da família ou não.

O pior é que se eu for entrar em detalhes, vou acabar perdendo meu tempo com gente que não vale a pena.




beijo.outro.tchau

quinta-feira, abril 07, 2011

Simples Desejo

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"Hoje eu só quero que o dia termine bem;
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem."




beijo.outro.tchau

quarta-feira, abril 06, 2011

Sobre lógicas, exclusões e rancores

Muita coisa tem sido novidade.
Estou contente com o meu desenvolvimento psicológico e profissional... Não vou dizer satisfeito, porque geralmente há uma propensão ao comodismo, então satisfazer-me, não mais.
Resolvi optar pela inquietude, assim, evito de estacionar, perder oportunidades, perder a chance de arriscar, de acertar e até mesmo perder a hora de errar, que é quando eu mais vou aprender.

E dentro dessa correria dos novos horários, da nova rotina, das responsabilidades, etc e tal, aquele lado cômico (se não fosse trágico) da vida, tem me feito muito bem.
Aprendi, depois de tanto tempo a realmente me dedicar e focar na concretização daquilo que eu desejo... ou melhor, reaprendi a me dedicar, aos poucos tenho reencontrado meios mais práticos, objetivos... e vou dizer: vale o esforço.

Aquela coisa desagradável de ser chateado por quem menos se espera, não adianta... sempre vai acontecer, mas olha... as ocorrências só tendem a diminuir, porque os problemas têm o tamanho da importância que nos damos à eles e eu simplesmente não me importo mais.
Pessoas, consequentemente são afastadas nesse processo... mas daí a lógica que diz: que se fossem pessoas que realmente nos fizessem bem, não haveria essa exclusão "semi-automática", faz sentido.
Egoísmo, não... Amor próprio!
E essa exclusão liberou espaço para uma séria de outras coisas novas.

Rancores também joguei fora... não que isso signifique que eu tenha esquecido de algumas "filha da putisses" que já fizeram comigo, mas se tem uma coisa que compensa guardar, isso se chama dinheiro, não rancor.

That's all;




beijo.outro.tchau

terça-feira, abril 05, 2011

Memories

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I miss the sound of your voice;
The loudest thing in my head;
And I ache to remember;
All the violent, sweet, perfect words that you said.







beijo.outro.tchau

segunda-feira, abril 04, 2011

Yet



My head lies to my heart;
And my heart it still believes.




beijo.outro.tchau

quinta-feira, março 31, 2011

Água Mineral

A intenção era ter postado algo a respeito ontem mesmo... data do ocorrido. Mas a preguiça era tamanha, que preferi colocar um texto menor, só pra tentar resgatar um ritmo de postagem "satisfatório", hahaha!

Se bem me recordo, ontem teria sido um dia perfeito... Caso eu não tivesse ido trabalhar, não tivesse ido trocar o galão de água da minha sala (lá no serviço) e não tivesse ido pra faculdade...

Em uma escala de prioridades, vamos aos fatos (partindo do menos importante):

3º - Ir trabalhar: Fator relativo, mas como ando meio sem escolha, tive que ir e fui.
2º - Ir pra faculdade: Aleatoriamente relativo. Geralmente não sou obrigado a ir, mas como tinha prova eu fui. E me ferrei.
1º - Trocar o galão de água da minha sala: Já que é quase impossível resumir em um tópico, esse aqui vai virar um texto:


Primeiro que a história é antiga... Nunca fui bom nessa tarefa e se eu não morri eletrocutado até hoje, devo muito à Deus, por ter tido compaixão e me livrado de uma morte tão horrível.
Segundo que na verdade, além de nunca ter sido bom nisso, eu nunca deixei claro que também sempre detestei trocar galões de água, aonde quer que fosse. Mas daí, ninguém sabe (ou sabia, se acabou de ler aqui) e o eleito para essa tarefa dos infernos acabava sendo eu... Vou usar o verbo "acabar" no passado mesmo, porque imagino que depois do que aconteceu, esse tipo de serviço ACABOU pra mim.

Aconteceu que eu acordei, fui escolher uma camisa bacana e ela não tava passada. Passei a desgramada, tomei café, tomei banho, me arrumei, corri atrás do ônibus e fui trabalhar...
Tudo muito corrido, telefone tocando mais que pancadão em baile funk, estagiários novos (que estavam aprendendo o serviço comigo) fazendo perguntas sobre a Terra, a Água, o Ar, sobre o sistema da empresa e tudo mais e eu lá, tentando dar conta de tudo, quando não mais que de repente, minha supervisora me pergunta se eu poderia trocar o galão de água da nossa sala...

... (usem essas reticências para imaginar o que foi que eu imaginei e o que foi que eu pensei pra usar como desculpa e dizer um "não"). Mas foi só em pensamento... porque eu não disse NÃO.

Levantei, retirei o galão vazio, peguei o cheio, limpei, cortei o lacre e o levantei...
Comecei a virá-lo e aquela DROGA escapou da minha mão, bateu no meu braço, ENSOPOU A MINHA ROUPA, caiu no chão, rachou no meio e JORROU água pra todos os lados.

Só sei que tudo o que eu acabei de narrar aconteceu MUITO rápido, então eu sequer me recordo da cara que fiz, ou os palavrões que eu pensei em falar bem alto.

Detalhe que a empresa é toda de carpete, então, todos se levantaram, arrastaram o galão rachado até o Hall dos elevadores, a funcionária do RH trouxe um saco plástico pra tentar conter o vazamento e quando vieram me socorrer, perguntaram se eu havia me machucado, ao que respondi:

- Não me machuquei, só não sei aonde enfiar a cara!

Eu tenho a impressão de que não vou esquecer tão cedo a cena das pessoas andando e o carpete minando água...
Contudo, fui muito bem tratado e ganhei uma camiseta da empresa pra vestir enquanto a minha camisa secava (sim, aquela porra de camisa que eu peguei de manhã, amassada, e que perdi muito tempo pra passar)
No restante do dia perdi a fome, a concentração e principalmente a sede!
Em tempos de maremotos, eu consegui provocar um Tsunami no 12º andar...




"Bebeu água? Tá com sede? Olha, olha, olha, olha a água mineral."




beijo.outro.tchau

quarta-feira, março 30, 2011

Changes

Então... tô vivo.
Apenas estudando demais (sic), trabalhando demais e sem tempo DEMAIS.

Mas só tenho a agradecer...
Também fui vítma de Tsunamis... benígnas, é claro.
Estou de emprego novo e muito feliz, obrigado...
A batalha foi longa, mas todo combate tem um fim e quanto mais se tenta, mais chances se tem de vencer...

A rotina mudou, é verdade...
São responsabilidades a mais, desafios novos e um imenso desconhecido, que aos poucos tem modificado a minha vida para melhor.
As expectativas são as melhores e quando conquistamos algo desejado, o esforço faz sentido.

Agora as horas voam e as tarefas são inúmeras, mas o feedback tem sido positivo, incentivador
E no meio disso tudo, vou encontrando um tempo pra rabiscar alguma coisa por aqui




beijo.outro.tchau




Changes in my life; You'll see in time

sexta-feira, março 18, 2011

Da série "verdades"

"A vida é um sopro."

                                                                          Oscar Niemeyer










is today



beijo.outro.tchau

What is it?

Detesto essa gente que prega o Ágape só porque leu num livro.
APOSTO que antes disso, nem mesmo conhecia o termo em questão, mas enfim...
O despreparo é tanto, que nego erra feio na hora da interpretação.

Não há Ágape que resista à gente nosense.



beijo.outro.tchau

sexta-feira, março 11, 2011

Cycles

Because the cycle has a beginning, a middle... and a final.
And all it takes, including memories, anxiety, or perhaps insecurity
in facing something new, learning is the most worth.




beijo.outro.tchau

quarta-feira, março 09, 2011

Cinzas

Claro que o carnaval foi muito agitado... e que eu ouvi tudo quanto axé, samba, mijei na rua e dirigi embriagado - NOT!

Primeiro que eu nem dirijo, segundo que eu perdi as contas de quantas vezes eu quis martelar a cabeça do vizinho todas as vezes que ele colocou aquele CD lecal com músicas de carnaval e terceiro que nem no quintal eu saí, então mijar na rua, também não foi possível.
Acontece que eu dormi... dormi muito, dormi demais, e quando acordei, voltei a dormir.

Alguns amigos até pensaram em ir assistir aos desfiles... aí fiquei pensando que se eu tivesse ido ao sambódromo, passar frio, tomar chuva e ouvir a mesma música a noite inteira... teríamos aqui um novo réu, porque eu ia querer matar alguém.

E também não tenho muito o que escrever, porque tudo o que eu fiz foi dormir e eu já falei sobre isso...
Então... chega de axé, samba no pé e "mão na cabeça que vai começar"... vâmo trabalhar, cambada!



beijo.outro.tchau

quarta-feira, março 02, 2011

Assino embaixo

Sabe que eu até pensei em voltar, editar o texto e retirar o trecho onde, no Post passado, mandei aleatoriamente uma turma à "Puta que pariu"?!
Mas sabe também, que depois de parar pra pensar, não vi motivo algum pra mudar essa vontade?!

Até queria desenvolver mais o assunto, mas acabaria soando psicótico demais.
Então é isso...

Não perturba, vai...



Vontade de explodir o mundo: a gente vê por aqui



beijo.outro.tchau

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Lista de Desejos

Se eu pudesse acrescentar mais um ítem à minha lista de desejos, escolheria sem sombra de dúvidas, uma capa de invisibilidade... pra usar em dias como o de hoje e em situações como tantas outras.
Primeiro que acordei assim, sem vontade de participar de conversa alguma e muito menos de responder o questionário que a minha mãe me fazia, logo cedo... enquanto a moça que trabalha em casa, falava pelos cotovelos, sem nem ao menos parar pra respirar.

Deitei de novo e não contente, minha mãe veio pra me chamar, no que de pronto (coberto até a cabeça pelo lençol), respondi:

- Estou usando uma capa da invisibilidade, mãe... Você não está me vendo!

Aos poucos o humor melhorou, mas a falta de vontade de sair de casa, de encontrar pessoas era grande...
Resolvi postar, aproveitando o assunto e aproveitando mais ainda o fato do computador não responder, não me questionar, enfim... no máximo, se ele me estressar, eu o desligo e fim de papo.

Mas Murphy não se contenta com pouco... e como se não bastasse ficar com cara de buchada de bode o dia inteiro, ainda é preciso fazer sala pra algumas pessoas, fingir que você tá adorando a conversa e acreditar que as pessoas só querem o seu bem e o melhor pra você.
E olha, antes mesmo de completar esse meu pedido, aproveito para personalizar o meu presente...
Quero uma capa de invisibilidade, estampada com os dizeres:

VÃO TODOS À PUTA QUE LHES PARIU!

obrigado.



beijo.outro.tchau

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Reaprender

Tenho ensaiado quase que diariamente, chegar aqui e escrever sobre uma porção de coisas e o resultado é quase sempre o mesmo... acabo apagando tudo e não postando nada.
O primeiro fator decisivo, digamos assim, é a vasta lista de assuntos a serem abordados... ou se trata de um dia exclusivamente ruim, com infinitos fatos a serem criticados ou é um daqueles dias em que se ri de tudo, e ser gentil com o vizinho acaba sendo mais fácil do que parece... E nessa confusão, ou até mesmo falta de foco, acaba ficando impossível manter um papo bacana.... ainda que seja um monólogo.

Então comecei a perceber que mais importante que os acontecimentos, é a forma como absorvemos, reagimos e aprendemos com as situações, os fatos mutáveis ou não e as verdades, nem sempre absolutas.
E dentro daquilo que me for peculiar, entendi que escrever sobre alguma coisa é uma reação e não me pronunciar, também é...

Aos poucos, reaprendo a postar... tendo em vista aquilo que quero dizer.



beijo.outro.tchau

terça-feira, janeiro 25, 2011

Nova geração

Daí que a minha sobrinha mais nova resolveu ter um Orkut...
Claro que deve ter contado com a ajuda da irmã mais velha, mas enfim...
E então aos sete anos, monta o álbum, responde recados e mantém em ordem a sua colheita feliz.

Um cisco de gente, toda trabalhada na concentração, frente ao computador...
E em pensar que há uns meses, ela pedia pra usar o computador e o máximo que fazia, era rabiscar alguma coisa no Paint até enjoar, é um avanço e tanto.

Como eu estava usando o pc aqui, emprestei o notebook... então, com ela na mesa da cozinha e a minha mãe bebendo água, presenciei o duelo entre gerações, uma coisa mais ou menos assim:

EU:  - De quem é esse perfil?
SOBRINHA:  - De "fulana de tal" (uma prima)
EU:  - E você está fuçando o Orkut dos outros?
SOBRINHA:  Concentrada, ela só acenou positivamente com a cabeça
MÃE:  - O que é isso, uma menina nessa idade, mexendo no Orkut?! Aonde já se viu?!
EU (surpreso):  - Mãe você sabe o que é Orkut?
MÃE:  - Eu não, menino!

... silêncio



beijo.outro.tchau

Não!

A história é longa, velha... meio que muda de personagens ao longo do tempo, mas eu, o protagonista idiota e o desfecho somos os mesmos.
Primeiro essa mania besta que eu tenho de economizar os "nãos" com as pessoas... olha, certeza que se eu dissesse metade dos "nãos" que me vêm à cabeça no decorrer das situações, Brasil teria um cidadão mais feliz...
Mas não... a gente se acanha, a gente se anula, a gente simplemente se ferra... Nego sai feliz e você fudido, olha que legal! Mas beleza, rancor pra quê?! Esquece isso...

Daí, depois que a merda ja ta feita eu prometo a mim mesmo, não cair mais em ciladas...
Mentira! Se marcar hora e data, é bem capaz de eu comparecer... é incrível o talento que eu tenho pra me auto prejudicar.
Fuckin' boring!


beijo.outro.tchau

quinta-feira, janeiro 20, 2011

GTA São Paulo

Que as crianças estão malcriadas, que os políticos roubam e que a cidade esta cada vez mais perigosa, disso todo mundo sabe...
Não cabe agora discutir os problemas sociais, porque né, todo um assunto complexo, com diversos pontos de vista, ideais particulares, opiniões divergentes e unas cositas más...
Mais difícil ainda é quando se é vítma de um (ou dependendo do caso, vários) desses problemas sociais.

Também não interessa agora, aquele papo de que a gente finge que não vê, adia tomada de decisões e deixa a situação a volonté até que isso se torne um caso crítico e que mesmo assim, não venhamos a fazer nada, além de tentarmos encontrar alguém pra culpar...
Acontece que a culpa é meio - leia-se aqui: totalmente - compartilhada.
Se isso fosse lucrativo, tenha a certeza de que a divisão dos "royalties" seria a maior diversão, então porque não aplicar essa regra ao prejuízo?!

Precisei ir atrás de alguns documentos e a cena de hoje foi mais ou menos assim:
Na região da Sé, no centro, a rotina de sempre... Uns apressados, outros nem tanto. Uns bem vestidos, outros sem discernimento algum no quesito vestimenta. Uns educados, outros sem um pingo de consideração pelo próximo e tudo mais que se possa imaginar... Aquela velha e conhecida mistura de valores, crenças, status, aparência, atitudes e percepções.
Cada um necessitando do outro (ainda que esse fato passe despercebido), mas com a discutível convicção de ser autossuficiente.
E no meio disso tudo um daqueles famosos problemas sociais - no caso, a violência...
Seria bastante cômico, senão fosse trágico.
Na multidão, um cidadão aos brados: "PEGA!"
E como se isso fosse um grito de guerra, um flashmob, todos instantâneamente repetem: "PEGA!"
A gritaria se espalha... acompanhada de correria e tentativas de se conter aquele tão frustrante acontecimento... tratava-se de um assalto, à mão armada.
Os demais param... talvez para matar a curiosidade, talvez para se solidarizar ou talvez para reconhecer: aconteceu - outra vez.
Como no game GTA, um elemento correndo pela cidade com uma arma na mão, causando alvoroço por onde passa... daí, a partir do ato de agir sem esperar ajuda e nem recursos competentes para tal, percebe-se o nível de stress de uma população que precisa se defender, mas não sabe como, quando e nem porquê...

Mas longe de querer ser moralista e muito menos ingênuo, esse não foi primeiro assalto e nem será o último...
Porém, em pensar que tanto transtorno é vindo apenas de um problema em mais uma de suas ocorrências e o quanto transtornos como esse são cada vez mais 'considerados' comuns... há muito o que se discutir e rever.




beijo.outro.tchau

terça-feira, janeiro 18, 2011

Amenidades

O dia foi tranquilo.
Não desejei mal a ninguém, não joguei papel de bala na rua e nem tomei soda cáustica...
No serviço dei boas risadas, adiantei parte do que tinha pra fazer e quase amputei os dedos com uma folha de sulfite... alguém me explica como isso acontece? HAHA

Enfim, tava tudo bom demais pra ser verdade...
Eu disse tava - do verbo: não tá mais

Primeiro que eu fui obrigado a voltar no curso, pra pegar o tal do certificado, declaração ou qualquer que seja a porra do nome que os funcionários de lá prefiram dar pra esse bendito documento... E nem foi tão grande a surpresa de saber que ainda não está pronto, uma coisa que me prometeram pra semana passada - incompetência, a gente vê por aqui.
Segundo que a mulher que me atende é sempre a mesma, da qual nem quis decorar o nome... sempre que eu chego lá, pergunto sobre a mocinha do cabelinho cacheado (e em pensamento completo: a que tem cara de boazinha, uma voz de medrosa e é burra pra caralho!) Mas no fim, acabo ficando com dó... fazer o que, bater nela não pode e nem daria certo... se 'inteira' ela já não faz nada, imagine toda enfaixada?

E terceiro (e não menos importante), de novo ela... a chuva!
É... porque terminar um dia tão lecal como esse, sem aquela "lavada" na alma, não poode, né minha gente?!
O guarda chuva, todo retorcido com a ventania, mais parecia escultura do MAM...
A conclusão do dia foi: trocar da mochila o squeeze com água por um Ariel líquido... se é pra lavar a alma, que seja por completo.

HAHAHAHA



beijo.outro.tchau

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Enquanto isso...

Apesar da semana estar sendo tranquila, eu já acho tudo muito cansativo... a rotina, as pessoas, os lugares, etc e tal...
Falando em tranquilidade, a vontade que eu estava de esfaquear alguém na semana passada está perdendo força... andei pensando melhor e não tô afim de ficar em cela comum, então talvez compense terminar o curso superior e só então cometer uma chacina, hahahahaha!

Brincadeira... é que depois da tempestade, sempre vem a calmaria e como não poderia ser diferente comigo, cá estou, calminho, calminho, haha...
Bom, calminho em partes, porque no decorrer do dia, SEMPRE tem um féla da poota pra me tirar do sério... mas vou relevando como posso... contando até dez, xingando a pessoa em pensamento ou telefonando pra algum SAC e xingando a primeira pessoa que atender - vale xingar mocinha da gravação também... uma terapia alternativa pra desestressar, é você ligar pra algum lugar onde jamais tenha tido algum tipo de contato e quando o atendente disser que não localizou nenhum cadastro seu, você xingá-lo de incompetente ou qualquer adjetivo que lhe venha à cabeça.

HAHAHAHAHA
Soy loco?

Então, só pra constar... eu tô vivo, não tô sob efeito de medicamentos, por enquanto não tive convulsões e nem briguei com o vizinho.
A falta de postagens se deve exclusivamente à preguiça, hahahaha!





beijo.outro.tchau

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Divã

Encontrei na pausa da fala, da escrita e do pensamento um descanso em causa própria.
Não que não quisesse falar, escrever, pensar, agir, enfim... mas principalmente, porque não sabia por onde começar.
A verdade é que ainda não sei... Se me expresso, exagero, transbordo e se calo, envelheço.

Um tanto estranho essa coisa de não se reconhecer, não se encaixar em lugar algum...
Comecei o ano sem grandes planos, sem muita trajetória... seria gastar energia traçando rotas e posteriormente realizando emendas, arranjando justificativas e toda aquela chatice de lidar com expectativas.

Tenho considerado esse mês de Janeiro como as Segundas-Feiras as quais já sobrevivi e que imagino que terei de enfrentar... Aquele período em que após tanto festejo, é hora de cair na real, enfrentar a rotina e tudo o que ela traz consigo - de novo.

Pensei, inclusive, em trocar sonhos por "vontades" talvez fluísse mais natural, menos traumático... Sonho a gente alimenta e vontade... passa.
Mas em seguida desisti... sonhar ainda é bom... um escape, e não custa mais do que fechar os olhos.

Uma constante inconstância.


Adriana Calcanhotto - Traduzir-se
(Público)



beijo.outro.tchau