terça-feira, janeiro 16, 2018

Feed

Recebi uma mensagem dessas que deixa a gente contente.
Era uma amiga dos tempos de inglês, que através do feed, reparou que eu havia voltado a escrever por aqui. Yep, long time ago!

Agora reafirmo: melhor que fazer novos amigos, é conservar os velhos - principalmente se eles tiverem o endereço do seu blog! hahahahaha!
Sério, alguém ainda lê isso aqui e por mais que eu não escreva preocupado com audiência ou coisa do tipo, achei bacana.

Levando em consideração a importância que tudo o que já escrevi aqui tem pra mim e a fase pela qual eu passava no momento em que resolvi registrar determinados textos, achei bacana de alguma forma que alguém tivesse lido ou que acesse. É como se me ouvisse e sem interrupções, me deixasse falar.

Enfim, seja muito bem vindo (a) quem quer que esteja aí do outro lado :)



beijo.outro.tchau

sábado, janeiro 13, 2018

Aqueles dias

Tem dias que a gente quer ter um dedo de prosa com um bom amigo.
Tem dias que a gente quer beber até cair.
Tem dias que a gente quer dar uma festa e aproveitar até o Sol raiar.

Tem dias que a gente quer fazer uma faxina, com som bem alto.
Tem dias que a gente quer abrir a janela, deixar o ar circular, olhar as nuvens lá fora e encontrar desenhos nelas.

Tem dias que a gente quer trocar mensagem, enviar emojis, interagir naqueles grupos de WhatsApp, enfim.
Tem dias que o que mais a gente quer é curtir momento do lado de quem se gosta, de quem se ama.
Tem dias que a gente quer estar em família, amigos.

Só que...

Tem dias que o dito amigo te decepciona "grandão".
A ressaca pós bebida (até cair) te faz se arrepender de ter bebido.
E outros dias a gente não quer festa... quer ficar quietinho.

Falta a disposição pra fazermos nós mesmo a tal faxina e também não dá vontade de olhar nada lá fora pela janela.
Outros dias, não dá vontade conversar, mandar mensagem... sequer olhar o celular.

Tem dias que quem a gente ama também não tá mais disponível pra tal companhia. Na verdade, em alguns casos nunca esteve.
Tem ocasiões que a família e os amigos também não nos entendem do modo como esperamos.


Enfim...
O problema não está nos opostos.
Isso tudo é natural. Uma hora queremos e depois não mais.
Hoje é o momento e amanhã pode não ser.
Ontem eu estava bem e hoje nem tanto.
Natureza. Vida.
Estranho seria se fossemos constantes. Impossível.

O problema está em depositar nos outros e nas coisas, o reflexo do nosso estado de espírito.
A real é entender que o que a gente precisa é compartilhar com a gente mesmo, as nossas conquistas, os nossos ápices e também as nossas perdas, os nossos decréscimos.

Temos a mania de esperar de algo ou de alguém, uma reação, um afeto (talvez) ou um sentimento que às vezes só existe pra nós. Ou que nem existe, mas que a gente projeta... imagina.

Compartilhar momentos, sejam eles bons ou ruins, celebrar algo e trocar conselhos é sim algo saudável... é humano, é relacionar-se.
Mas esperar demais do outro é cruel com nós mesmos e com quem quer que seja.
Ninguém pode ser responsável pelos nossos sentimentos e nossas interpretações.

Ainda que existam pessoas envolvidas, a responsabilidade é só nossa.
Então, de repente a gente não precise mesmo de festa, de mensagens e de companhia o tempo inteiro.

Mas sem sombra de dúvidas, a gente precisa é valorizar a nossa própria presença.



beijo.outro.tchau

terça-feira, janeiro 09, 2018

Novas Águas

Muita água passou por debaixo dessa ponte.
Dois mil e dezoito tá aí, começando... à todo vapor e eis que eu redescubro esse espaço.
Bacana essa coisa de reler momentos passados, e ver o quanto mudamos em certos aspectos e o quanto nos movemos em direção àquilo que nos identifica - ainda que vez ou outra a gente se perca.

E engraçado é que mesmo estando comigo esse tempo todo e sabendo a cronologia das coisas, parece ainda mais difícil definir alguma ordem.


Estive tentando fazer um balanço dos acontecimentos de modo geral. Lembrei de algumas coisas, pessoas e de outras fiz um esforço enorme pra esquecer de novo - Ah, sabotagem!
Voltei ao meu labirinto. Aqui, onde em tantos momentos complicados - deeesde os conflitos da adolescência, escrevia de forma disfarçada. Querendo ser lido, ser visto, compreendido e interpretado, mas correndo do julgamento, das perguntas e da curiosidade alheia. Que contradição!

Queria fazer desse post, um divisor de águas. Algo como a fase dois desse processo de autoconhecimento e expressão que é escrever.
Sem pretensões. Humildemente. Como se escrevesse só para poder voltar a algum momento, alguma lembrança, coisa minha, enfim.

Não sei o público, não sei a frequência e nem se de fato há acessos. Mas sei que estou com aquela necessidade enorme de "falar", mesmo que seja sozinho. Só traduzir esse emaranhado de pensamentos em palavras, organizá-las e bagunçá-las - de novo.

Play.



Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos.



beijo.outro.tchau