domingo, maio 30, 2010

A Partilha

Sou obrigado a dizer mais uma vez que o fim de semana passou voando...

Sexta fomos pro bar... e levamos o professor junto, hahahahaha
Na verdade não tivemos aula e o professor veio depois de dar aula em outra facul.
Bebidinha vai, bebidinha vem e eis que o nosso Sábado começou todo conservado no álcool, hahahaha...
Aliás, eu estava tão mal de gripe que deixei de tomar remédio e fui tomar uns goles na esperança de que a pinga queimasse a inflamação da minha garganta.
Puro engano... já altas horas da madrugada e eu literalmente vesgo, só não sabia se era por causa da bebida ou por causa da febre, hahahaha

Deitei às 3:30am. e o despertador (super discreto) fez o favor de me acordar aos pulos, às 6hs...
Tomei um banho pra tentar acordar e fui pro curso... daquele jeito.
Me diverti, conversei, estudei, enfim...
E na volta pra casa,  Jesus é quem me guiou, porque eu quase dormi... de pé, no ponto de ônibus.
Já no ônibus, consegui um lugar pra sentar e "boa noite", me acorde no meu ponto, obrigado!
Dormi tanto que até consegui sonhar... Não lembro do sonho, mas também não faz diferença.

Minha tarde de Sábado se resume em um lugar: CAMA
Quando acordei já era noite... e tínhamos visita

Fiz um social, aquela coisa toda, etc, etc e fui pra... CAMA
Hahahahahaha
E pensei: nem vou programar despertador, porque eu quero dormir até morrer

E dormi
E quase morri...
... de fome!

Hahahaha, sabe quando você dorme tantas horas seguidas, que o estômago ronca, totalmente vazio???
Acordei devorando tudo o que encontrei pela frente e depois, em função da "visita", teve um almoço diferente e tal... sabe, aquela coisa toda familiar... bem assim.
Resultado, juntando tudo o que eu tinha comido de manhã e mais o tal do almoço, fiquei parecendo um caminhão de lixo, hahahahaha

Daí que estou aqui, com o tédio que é todo fim de Domingo e uma vontade imensa de falar mal da visita...
Quer saber?!
Vou falar   :-)


Primeiro - que eu acho que família é uma coisa da qual a gente tem que ter saudade;
Segundo - que visita boa é aquela que deixa saudade - então, não pode ficar muito (e não se esqueça: se gostarem de você, vão pedir pra você ficar mais... não seja oferecido);
Terceiro - que gente folgada e espaçosa é um porre;
Quarto - que quando não se tem assunto, o melhor é ficar calado.

Fica aquela coisa chata, dos assuntos repetidos, as fofocas nada interessantes, o falatório sobre o seu comportamento, enfim...
Pior ainda quando rola uns assuntos complicados de se debater e que envolvem aspectos e percepções que variam de pessoa pra pessoa.
Um exemplo?!
Herança... serve?

Como prefiro não detalhar, vou sugerir que cada um imagine a situação...
E não esqueçam dos parentes... especialmente aqueles que vêm lá de onde Judas perdeu as Havaianas pra vir infernizar aqui.
Com o detalhe de que até "ontem" ninguém fazia visitinhas frequentes como agora (muito menos almocinho em família) e nem demonstrava interesse nos royalties...

E detesto gente que se faz de santo
Bonzinho é o caralho e vai tomar no meio do seu cú!
Se fosse tão puritano assim, parava de rodear a carniça feito urubu e deixava os outros em paz.
Uma coisa eu afirmo: o que eu puder fazer pra atrapalhar a alegria de gente salafrária, eu vou fazer...
Não vai ser fácil como tirar doce de criança, NÃO!

O próximo capítulo dessa palhaçada você lê aqui.

E que venha a Segunda-Feira, porra!
Hahahahahaha


"Seria melhor termos passado o dia em Bagdá"



beijo.outro.tchau

quinta-feira, maio 27, 2010

OSSOS do ofício

De manhã ouvi a minha mãe conversando com alguém no telefone que eu não sei quem era e comentando - pela milésima vez - que "SÓ" faltam dois anos pra eu terminar a faculdade...

Não sei porque, mas esse "SÓ DOIS ANOS" não me incentivou em nada, hahahahaha
Eu mal sei o que farei semana que vem... muito menos daqui há dois anos.

Tentei ver o lado engraçado da vida e fui trabalhar...
Mas não façam ligação entre o "engraçado" e o "trabalho"
Achar graça é uma coisa e trabalhar é outra e não se esqueça: não é possível trabalhar rindo, porque afinal, se fosse realmente agradável, não precisaria de salário, faríamos de boa vontade.

Fui supreendido com um gesto (esperado) humano por parte de Godzila - sim, as feras têm coração.
Na verdade eu esperava o tal ato de generosidade, mas não acreditava tanto que iria se concretizar.
Mas taí a Lei de Murphy pra contrariar tudo o que a gente pensa e fala, né?!

Hoje fui pra faculdade de ônibus e tinha um garoto lendo um livrinho...
Não consegui ver o nome ou ler algum trecho, mas parecia ser divertido.
O guri mostrou-se realmente concentrado e a cada página, dava gargalhadas
Fato simples, mas totalmente inusitado, principalmente vindo de uma criança...
Que seja conservado assim... Livros são ótimos companheiros.

Na aula, aquela coisa de sempre... acho que não preciso entrar em muito detalhe.
Ou melhor, preciso mas não sei se devo, hahahahaha
Melhor ficar quieto...

A jornada termina comigo, após andar 5.627.948.335 km (sim, eu vim a pé pra casa) e o vizinho ao me ver chegar pergunta: "Agora que você está chegando?!"
O cansaço não me deixou mandá-lo pra putaquepariu...

Hoje o cachorro não se manifestou muito. Quando cheguei ele veio brincar um pouco, mas se afastou logo...
Minha mãe deu um osso de presente pra ele (daqueles grandes que a gente compra na sessão de brinquedos caninos) e desde que ele ganhou o bendito do osso, ele não faz outra coisa a não ser carregar aquela coisa fedida pra lá e pra cá.
Na embalagem dizia que além de manter dentes e gengivas limpos, contribui para melhoria do hálito e diminuição do stress e ansiedade do animal.

Vou observar o comportamento dele nos próximos dias e se realmente ficar mais calmo, vou providenciar um osso desses para Godzila.
Hahahaha




It's time for lunch


beijo.outro.tchau

quarta-feira, maio 26, 2010

Segura na mão de Deus

Frase do dia:

"Se correr, o bicho pega e se ficar, o bicho come."

Na próxima lista de compras, não pode faltar focinheira.
Godzila está a ponto de engolir alguém...
MEDO



Corram para as colinas!!!


beijo.outro.tchau

terça-feira, maio 25, 2010

Selva de Pedra

A Terça-feira já começou agitada...
Programei o despertador do celular com um toque tão irritante e tão alto, que no primeiro timbre, com o susto eu dei um pulo da cama e olha modéstia à parte, foi melhor que muito duplo mortal carpado twist por aí, hahahahahaha

Procurei a droga do aparelho no meio da escuridão e só enxerguei um botão: SONECA
Devo ter apertado umas 15 vezes, hahaha
De todas as funções, a tal da "sonequinha" é a que mais me agrada...

De resto, tudo igual... trabalhar, estudar, etc e tal.
À tarde fui na Sé e sinceramente?
Se o inferno realmente existe, ele tem endereço: PRAÇA DA SÉ

É impossível citar algum outro lugar onde você encontre tanta gente feia, banguela, fedida, barulhenta, desocupada e assustadora.
E há talentos também...
A cada esquina, uma rodinha de pessoas apreciando boa música, pessoas pintadas de prata (tipo Fred Mercury Prateado, sabe?), figurões dançando lambada na cadeira de rodas e duplas de jovens interpretando hits do seguimento Gospel. Um luxo, cultura para todos os gostos.
Mas de tudo o que pude presenciar hoje, uma canção me fez refletir sobre a vida...

Imagine a cena:
Um homem, todo no estilo hippie, cabelos longos e tal, surrando o violão e cantando:
"Maconha é melhor do que cerveja, maconha é melhor do que whisky, maconha é melhor do que bolacha Parmalat."

Estou até agora tentando entender a ligação entre a tal erva e a bolacha Parmalat...
Não serve Passatempo? Negresco? Calypso?

Hahahahahaha

Após esse teste de resistência no centro de Sampa City, fui estudar... Aliás, o Metrô me faz acreditar em milagres...
Você viaja por túneis, atravessa a escuridão e o cenário de terror fica pra trás, como um sonho ruim.   ;-)

Mas nem tudo é perfeito.
Na faculdade também existem dementes... chamados professores.
Que se pelo menos tocassem violão ou cantassem, fariam com que a mensalidade paga valesse a pena.


Então já sabe... se te mandarem pro inferno, pegue a linha 3-Vermelha do Metrô e desembarque pelo lado esquerdo do trem, na estação Sé.



beijo.outro.tchau

segunda-feira, maio 24, 2010

Segundona

O fim de semana foi bem corrido.
No Sábado fui no curso, à tarde me aventurei no shopping estupidamente lotado e a noite fui à um aniversário...
Na verdade fui ao shopping justamente para comprar o presente, mas o encosto chamado "consumismo" me fez comprar também presentes pra mim mesmo, hehehehe

Então eu - que sou o ser humano mais decidido e objetivo da face da terra - fiquei das 15hs às 19:30 pra experimentar 7 calças e 4 tênis, pra no fim trazer duas das calças e só uma camiseta, hahahaha
Tenho quase certeza que o atendente da loja de calçados, desejou por diversas vezes que eu morresse, a cada vez que eu fazia ele ir pegar um modelo no estoque.
Minha mãe quase deu à luz novamente, hahahaha
Demorei todo esse tempo em apenas duas lojas.

Mas enfim, "incomodado que se mude, eu tô aqui pra incomodar."

Hahahaha

Domingo teve almoço, de outro aniversário
Comida gostosa e claro, mais um bolo...

Hoje, não aconteceu nada de muito importante...
Godzila está cada vez mais feroz e a aula foi com uma professora aposentada da PF... Isso mesmo, uma ex agente federal, dá pra acreditar?!
A pessoa tem 60 anos, vááárias faculdades, cursos, pós graduações, etc (sim, é muito bem preparada) e provavelmente uma aposentaria BEM gorda.
O problema dela é que ela ou pensa que a gente já sabe tudo, ou alguém esqueceu de avisá-la que na condição de professora, ela DEVE sanar as nossas dúvidas.
Tem que ver como a velha fica descompensada quando a gente diz que não entendeu alguma coisa, hahahaha

Quando eu levantei a mão eu pensei que ela ia subir em cima da minha mesa, hahahaha
Ela explica com uma certa raiva no olhar e no fim pergunta: ENTENDEU???
Aí você diz: "Ahhhh, entendi, claro..."
Enquanto pensa: "PUTA MERDA, O QUE FOI QUE ELA FALOU?"

Aí, pra descontrair o tédio que é todo inicio de semana, fui ao cinema.
Assisti "Quincas Berro D'água" e recomendo!
O filme conta com flashbacks bem encaixados, um diálogo descontraído e uma boa pitada de humor. Destaque para as rimas narradas durante o filme... Tudo bem "brasileirado"
A quem possa interessar, eu recomendo.




 

beijo.outro.tchau

domingo, maio 23, 2010

Moinho

Só pra deixar bem claro que a minha intenção não é ser mau e muito menos "praguear" a vida de ninguém, mas cá entre nós, tem gente que planta chuchu esperando colher batata, e no final acaba comendo capim.
Gosto quando as consequências obrigam o galo a baixar a crista. Choques de realidade não fazem mal a ninguém... Aliás, tenho vivido um verdadeiro curto-circuito e até agora estou vivo, então não vou me compadecer.

A principal vantagem de tudo isso é que assim, neguinho pára com todo aquele falatório mentiroso, cansativo, inútil e que tanto nos atormenta.


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Ensaiei várias vezes pra atualizar isso aqui, mas a preguiça anulou todo e qualquer plano de postagem, então é natural que eu venha esquecer de alguns detalhes - engraçados ou não - pelos quais eu passei.
Por enquanto fico com a seguinte conclusão:


"O mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões à pó!"


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Sem muita criatividade para escrever, prefiro deixar uma mensagem:




Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam;
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre;
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,eles acabam indo embora de nossas vidas;
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda;
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia;
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim;
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos;
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas;
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu;
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VIVER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma;
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno;

E acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...

"A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!"




beijo.outro.tchau

segunda-feira, maio 17, 2010

Very Important Person

Mais um fim de semana se passou, o bafão continua e tem neguinho que continua achando que é bonito beber água com açucar e arrotar Chardonnay...
Humildade e bom senso, a gente vê por aqui.

E ainda pago pra ver qual vai ser o critério de escolha, porque segundo as últimas informações: "As pessoas vão ser selecionadas."

Posso falar?!

- Numa ordem de 0 a 10, fazer parte dessa lista VIP está em 11º lugar nos meus planos!


E se ainda fosse alguma coisa que valesse a pena, mas não... não vale nem a vontade de rir que eu tenho de tudo isso.
As conversas viram Monólogos onde só os retardados falam... Nunca vi gente com tanta vocação pra palestrante.
Enquanto isso a gente fica assim... ouvindo asneiras e com muuuita vontade de mandar tomarno!




Tô cagando pra um monte de gente  :-)



beijo.outro.tchau

sábado, maio 15, 2010

Você sabe o que é caviar?!

Gostei da semana que passou...
Mas pera aí, tirem uma cópia autenticada do que eu acabei de escrever, porque segundo as línguas desocupadas eu sou o indivíduo mais chato e reclamão do pedaço.
Tá.

Primeiro que gosto muito do frio e qualquer oportunidade de colocar uma blusa de frio, me abre um sorriso quase que instantâneamente e também porque a semana passou voando.
Estranhei o fato de os problemas não terem sido tão pertinentes, ou talvez eles até tenham sido, mas o fato de eu estar pouco me importando pra um monte de coisa, me ajuda a ignorar grande parte dos aborrecimentos.
Não vou divulgar as minhas notas na faculdade, porque isso me provocaria danos morais, hahahaha


OCORRÊNCIAS:

- No serviço, recebi até ameaças, hahahaha
Entreguei uma cobrança e a cliente: "Menino, você corre o risco de ser espancado!"

- A vizinha têm escutado feito louca a mesma música e no refrão, ela faz QUESTÃO de cantar junto: "Como uma Deeeeeusa, você me mantééém." -- Dignidade pra quê, né?

- E no curso hoje teve prova relâmpago, olha que divertido, hahahaha
Também peguei três livros pequenos e vou tentar lê-los até Sábado que vem, sei lá o que faz uma pessoa que pega três livros em outro idioma pra ler, sendo que nem os trabalhos da faculdade consegue terminar, mas enfim...
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Agora estou cá, com o quarto parecendo cenário de guerrilha e sem vontade de sequer levantar da cadeira... a não ser que seja pra deitar, hahahaha

A propósito, tenho muito a me divertir com os sermões e terapias de grupo aos quais eu tenho participado involuntariamente.
Não poderei detalhar porque minha intenção não é expor, mas sim desabafar...
Quer saber o que eu acho?!


"Sejamos senhores de nossa língua para não sermos escravos de nossas palavras."


 
Me divirto com gente que come biscoito de água e sal e arrota caviar.



beijo.outro.tchau

quarta-feira, maio 12, 2010

Parece gente

Meu cachorro tem 8 anos...
Chegou aqui com três meses, no famoso formato "bolinha de pêlos" e eis que já me acompanha há todo esse tempo.
Na verdade era uma bolinha de pêlos com orelhas... orelhas enoormes! - trata-se de um Spaniel.

Nos primeiros períodos houve todo aquele tumulto, como uma criança que chega em uma casa e precisa de grandes adaptações, principalmente da nossa parte.
Mas que aos poucos e tão automaticamente se alojou em nossa rotina, que nos faz tratá-lo como uma pessoa... Inclusive conversamos com ele - e tenho certeza: alguma coisa ele entende, só ainda não aprendeu a responder.

Bom, se for seguir essa linha de raciocínio, o que eu estou dizendo, fica totalmente incoerente com as minhas postagens anteriores, né?! hahahaha
Mas calma, eu chego lá...

O que quero dizer na verdade, fazendo um pararelo com tudo o que tem acontecido, é que nós temos a burra mania de subestimar muitas coisas, principalmente os seres - humanos ou não - e os sentimentos alheios.
Um exemplo?!
Esse mesmo cachorro, que não fala e diante dos nossos olhos é tão incapaz à tantas tarefas, me dá uma lição de vida a cada dia que permanece junto a mim.

Ele me ensina, que por mais que eu brigue com ele, é errado guardar o rancor de uma bronca e após 5 minutos no máximo, já está a me convidar para brincar;
Ele me mostra que para viver, não é necessário mais que água, comida e um pouco de carinho;
Ele sabe como fazer eu me sentir importante, sendo o primeiro a me receber e demonstrando toda sua felicidade toda vez que eu chego em casa cansado;
Ele vem até mim, quando estou no computador, me pedir carinho e só vai embora depois que eu o fizer - me ensinando assim, a conquistar meu espaço, a buscar, ir atrás daquilo que eu quero, assim como ele faz, quando quer alguma coisa.

Pela manhã, ele empurra com força a porta do meu quarto, dá uma volta pelo cômodo, às vezes pára e observa a cama e vai embora, como quem diz: "Está na hora de acordar."
E hoje, mais uma vez, depois de eu ter arrumado o tapete para ele se deitar, ele me deu uma lambida no rosto como quem diz: "Obrigado"

"Um gesto fala mais que mil palavras."

E é por isso que eu não me canso de repetir, que quanto mais eu conheço pessoas, mais eu amo o meu cachorro.




beijo.outro.tchau

segunda-feira, maio 10, 2010

Não

São tantas coisas que acontecem durante o dia e que planejo escrever aqui e a minha rotina me impede de postar, que acabo sempre resumindo grande parte do que gostaria de dizer ou até mesmo esqueço de detalhes importantes.
Mas se algum dia... quem sabe daqui uns vários anos, eu conseguir voltar aqui, ler todos os relatos e conseguir rir de tudo o que passei, ficarei satisfeito.

Estou em uma fase em que nem eu mesmo me reconheço.
Como se tudo o que eu fiz, pensei, falei, vesti, usei, comprei, gostei e até acreditei até hoje não combinasse mais comigo ou não tivesse mais a importância que tinha antes.

Aliás, tenho me importado com MUITO pouco

Não espero mais nada de ninguém;
Não crio expectativas que poderão me decepcionar e me deixar ainda mais pra baixo;
Não dou mais risada quando na verdade quero chorar;
E não, não estou revoltado.

Não quero que quem leia tudo isso aqui ache estranho, duvide, questione, enfim... todo aquele blábláblá do qual eu já cansei - Quero novos repertórios e se não os tiver, por favor, desligue a vitrola, okay?!
Acho engraçado isso, de se satisfazer quando tudo "parece" bem.
O NÃO-estar bem também é possível - efeito colateral de estar vivo.

Não adoro mais ninguém...
No máximo terei algum afeto e poucos serão os que poderei dizer que amo.
Não farei favores esperando retornos, mas vou esperar que a vida não deixe aquele que foi ajudado, se esquecer dos demais.
E novamente não, não conto nem com a sorte mais.

Muito me incomoda gente frustrada, mal amada, ignorante, egoísta e hipócrita...
Muito me cansa a mesmice dos assuntos paralelos, das fofocas matinais e as palavras sem honra de quem se acha dono da verdade.

A minha dor de cabeça já dura três dias e o mundo continua a girar, então pouco me interessa o que está a acontecer.
A vida é essa merda e eu, o palhaço... tô  D-O-I-D-O  pra ver o circo pegar fogo!



beijo.outro.tchau

sexta-feira, maio 07, 2010

Tabacaria

Encontrei nestes versos ortónimos de Fernando Pessoa, a minha biografia (momentânea)
Alguns trechos me foram mais relevantes, mas seria um desperdício não postar a obra inteira... vale a leitura!

________________________


Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.


Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.


Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.


Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.


(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.


(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos, invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.


Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.


Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.


Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.


Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.


Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.


(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.


O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.
 
 
 
 
beijo.outro.tchau

Ces't la vie

Essa semana minha prima me perguntou: Vamos viajar???
De pronto respondi: Ué, já estão vendendo passagem pra Lua?!

Sinceramente, acho que o tal satélite natural da Terra seria o ÚNICO lugar a me fazer relaxar, visto que preciso e MUITO abster-me de tudo isso aqui, inclusive da gravidade.
A semana tem sido bastante agitada e desgastante...
Os problemas são os mesmos, mas a novidade é que agora eles têm anexos... adendos, somas de complicações que na boa, não estão me ajudando em nada.

Minha motivação acabou faz tempo, minha concentração não colabora mais, minhas notas têm sido um fracasso e pra compensar tudo isso, passei a carregar a culpa de tudo o que não deu certo nos últimos dias...
Eu tô cansado, PORRA!

Não quero saber da vida de ninguém, passei a excluir os que me excluem e tô cansado de ser nocauteado... também quero bater, chutar e dar voadora por aí.
Minha tolerância é ZERO e a minha educação depende da sua...

Tem horas em que dá vontade fazer como a Amy Winehouse do vídeo:


You know that I'm no good



beijo.outro.tchau

quarta-feira, maio 05, 2010

Estágio

Sabe quando você deita, fecha os olhos e pá: o despertador já toca?!
Parece que você dormiu apenas 2 minutinhos e acorda na mesma posição em que dormiu... muito estranho
Aí, sabe quando logo bate a sensação de que você não deveria ter saído de casa, ou melhor, da sua cama?!

É... essa Terça-Feira foi assim.
Até que acordei otimista, mas o dia foi acabando com toda e qualquer probabilidade de sucesso...
Primeiro que aguentar Godzila (não preciso citar nome... a carapuça serve direitinho), tá ficando cada vez mais difícil, segundo porque - pra variaaar - eu só quebrei a cara, naquela que poderia ser a oportunidade de mudar alguma coisa.

Resumindo... tive uma entrevista marcada pra hoje...
Troquei horários, planejei, me organizei, corri contra o tempo e fui, feito pinguim atrás de peixe fresco.
Mas a entrevistadora não foi... simples assim!
Olhei no relógio pela milésima vez e resolvi abandonar, não sem antes fazer a seguinte pergunta para a recepcionista:
- SE FOSSE EU QUE CHEGASSE 15 MINUTOS, ATRASADO... ELA AINDA IRIA ME RECEBER?
Não esperei a resposta... virei as costas e peguei o caminho da roça...
Esperei 1 (UMA) hora - o que agora, raciocinando, acredito ter sido tempo DEMAIS - e todo o meu esforço não valeu pra nada...

Mas não vou ficar me cobrando, e nem me culpando por aquilo que não deu certo...
A vida tem dessas coisas...

Abaixo, um texto atribuído à Martha Medeiros (encontrei na web, não tenho certeza da fonte) de ótima reflexão


FELIZ POR NADA

Geralmente quando uma pessoa exclama "Estou tão feliz!", é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu quilos que precisava ou algo do tipo.

Há sempre um porquê.

Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas.

Muito melhor é ser feliz por nada.

Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oitos meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém elogiou. Feliz por que existe perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

Feliz por nada, nada mesmo?

Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade. Essa tal felicidade inferniza. "Faça isso, faça aquilo". A troco?

Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possivel ser feliz também. Não estando "realizado", também.

Estando triste , felícíssimo igual. Por que felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio:como é que eu me meti nessa, como foi acontecer comigo? Pois é, são efeitos colaterais de estar vivo.

Benditos os que conseguem se deixar em paz.

Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

Adequação e liberdade simultâneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são as suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria, Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

Ser feliz por nada talvez seja isso.

 
 
beijo.outro.tchau

segunda-feira, maio 03, 2010

Tá olhando o quê?!

Hoje andei de metrô...
Particularmente até gosto, uma vez que é um meio de transporte com destino certo, paradas obrigatórias e de mais fácil utilização.
Ao contrário do ônibus, que se você não conhecer a região, tem de ficar perguntando pra todo mundo, onde deve descer, etc, etc...

Porém uma coisa me incomoda: A falta de ter pra onde olhar...
É, sabe quando você senta naqueles lugares onde você fica de frente pra outra pessoa? Ou em locais em que todos os assentos ao redor, são virados pra você???
É muito constrangedor...
Se você tá de óculos escuro, ainda tem a sorte de "parecer" invisível... porque ninguém vai saber pra onde você está olhando... Agora, caso contrário você ou é obrigado a olhar pra cara das pessoas, pra bolsa das pessoas, pros pés das pessoas, enfim...
E esqueça da janela... você está dentro de um túnel e não há mais nada pra enxergar, além do reflexo das PESSOAS que estão nos assentos ao lado...

Hoje, um passageiro desesperado segurou a porta, para conseguir entrar...
Automaticamente as portas se abriram e a voz misteriosa logo sussurrou: "Quem segura as portas, atrasa a vida dos outros." (nos novos trens, não é mais o condutor que "canta" as estações e nem dá os avisos, mas sim uma gravação com voz daquelas mulheres de lojas de cama, mesa e banho que pra chamarem outro funcionário falam: "C231, comparecer ao crediário"

Aí imaginei... seria menos tedioso andar de metrô, se ao invés de só dar broncas nos usuários, a voz misteriosa também contasse piadas entre uma estação e outra...
Quem saísse da estação Consolação, ia chegar todo sorridente ao Paraíso.
Entendeu? o trocadilho?!
hã hã hã

Pra ilustrar bem o constrangimento, observem abaixo, o comercial do Mini-Bis...
A cara que os passageiros fazem, olhando um pro outro... é idêntica!








beijo.outro.tchau