terça-feira, março 18, 2014

De repente, 25!


Hoje eu completo 9.131 dias vividos... São 219.144 horas, ou ainda 13.148.640 minutos.
E a intenção de escrever passa longe da demagogia – isso definitivamente não faz meu tipo.
Quero dizer que mensurar o tempo em termos matemáticos é tão simples, indolor... mas que vivê-lo em sua essência exige coragem.
Incalculável seria se eu, a essa altura do campeonato, quisesse calcular quantas lágrimas derramei ou quantas gargalhadas – de perder o fôlego ou não, eu pude dar até então.

Os números são frios, exatos, minimalistas e em se tratando da vida, temos aí a ciência mais inexata de todos os tempos.

 
Jamais pude prever o resultado de uma escolha, e sejam elas quais foram ou serão, eu nunca poderei esperar um resultado engessado – é a vida.
Cresci com a liberdade de escolha, a liberdade de opinião, a liberdade da fala, do ir e vir, e tenho aprendido ao longo dos anos, que o único que pode tirar a minha liberdade nesse sentido, sou eu mesmo. E que não importa o quão audaciosos sejam os meus planos, o único capaz de bloquear qualquer tentativa ou previsão de sucesso, serei sempre eu.
Não vou dizer que aprendi, que percebi e que já sei tudo – não há nada concluído, senão alguns feitos... frutos do meu esforço.

Me dê licença, que eu prefiro ser gerúndio – estou “tentando”, “vivendo” e “sorrindo”.

Estou tentando a cada dia dar um grande significado para a minha existência e para aqueles que me cercam... Tenho tentado dar o meu melhor nas minhas atitudes, pensamentos e planos.
Estou vivendo por propósitos nos quais eu acredito e aposto, por circunstâncias sabe-se lá quais, mas que até então fizeram meu coração bater mais forte.
E estou sorrindo, sempre que possível – seja pra desfrutar da minha própria capacidade de sorrir enquanto tantas vezes quis chorar, seja para não deixar preocupado alguém que me ama ou seja pra idealizar que um sorriso pode mudar o meu dia e o dia de muita gente.

 
Hoje, por trás de tanta ótica, é preciso se enxergar humano, é preciso reconhecer falhas e é preciso perdoar, tanto aos outros, quanto a si mesmo.Na escola da vida, nem todos serão professores... uma hora você tem que se sentar, se concentrar e fazer a lição de casa... E a vida não costuma ser afável em suas provas e desafios.E o que seria dessas lições, não fossem os amigos sinceros, os familiares presentes e as pessoas de bem com quem tive e tenho o privilégio de conviver?A gratidão é senão um dos sentimentos mais louváveis a que se pode cultivar... Então aproveito essa meia-dúzia-de-quase-mil palavras pra expressar o quanto sou grato aos amigos sinceros, aos familiares presentes e a todos com quem já tive o prazer de cruzar nessa vida.

Com os amores – correspondidos ou não, também se aprende alguma coisa... e a primeira delas é a verdade irrefutável de que você precisa muito estar na companhia de alguém e essa companhia é ninguém menos do que você.

Aos poucos percebe-se que ouvir a própria voz, fazer planos pra si mesmo e valorizar-se acima do restante das coisas, aumenta relativamente a probabilidade de você ser completo. Na verdade, engana-se quem pensa que isso servirá para completar alguém.
Somos seres completos – o que é bem diferente de sermos perfeitos. E eu apenas preciso de alguém que se encaixe na minha imperfeição.

Hoje aproveito para renovar planos, iniciar um novo amadurecimento de ideias e me expor a alguns riscos.Aproveito para olhar para trás, tendo a certeza de que o que me pertence está à frente.Aproveito para agradecer a Deus e à vida por tantos acontecimentos, que sendo bons ou ruins vão sempre contribuir para o meu crescer – entenda eu ou não, num primeiro momento.

Muito tem se falado em autoconhecimento e longe de qualquer modismo, isso é lei!
O primeiro passo para se ter certeza ou noção daquilo que se almeja, é saber em qual trilha você quer seguir.
Hoje não obrigo a comprarem a minha ideia, mas também não engulo meias verdades.
Perdi as contas de quantas vezes, em prol de ser feliz, abri mão da razão e não me arrependo... Eu até faria de novo!

E de forma técnica, poderei continuar contando os dias, os minutos ou as horas... Mas sabendo-se que uma hora, os dígitos não mais caberão no visor da calculadora, é melhor focar naquilo que me faz sentir vivo.


Eu ainda posso somar, dividir e multiplicar.
 
 
happy B-day to me
 
 
beijo.outro.tchau