terça-feira, janeiro 09, 2018

Novas Águas

Muita água passou por debaixo dessa ponte.
Dois mil e dezoito tá aí, começando... à todo vapor e eis que eu redescubro esse espaço.
Bacana essa coisa de reler momentos passados, e ver o quanto mudamos em certos aspectos e o quanto nos movemos em direção àquilo que nos identifica - ainda que vez ou outra a gente se perca.

E engraçado é que mesmo estando comigo esse tempo todo e sabendo a cronologia das coisas, parece ainda mais difícil definir alguma ordem.


Estive tentando fazer um balanço dos acontecimentos de modo geral. Lembrei de algumas coisas, pessoas e de outras fiz um esforço enorme pra esquecer de novo - Ah, sabotagem!
Voltei ao meu labirinto. Aqui, onde em tantos momentos complicados - deeesde os conflitos da adolescência, escrevia de forma disfarçada. Querendo ser lido, ser visto, compreendido e interpretado, mas correndo do julgamento, das perguntas e da curiosidade alheia. Que contradição!

Queria fazer desse post, um divisor de águas. Algo como a fase dois desse processo de autoconhecimento e expressão que é escrever.
Sem pretensões. Humildemente. Como se escrevesse só para poder voltar a algum momento, alguma lembrança, coisa minha, enfim.

Não sei o público, não sei a frequência e nem se de fato há acessos. Mas sei que estou com aquela necessidade enorme de "falar", mesmo que seja sozinho. Só traduzir esse emaranhado de pensamentos em palavras, organizá-las e bagunçá-las - de novo.

Play.



Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos.



beijo.outro.tchau

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