Não que não quisesse falar, escrever, pensar, agir, enfim... mas principalmente, porque não sabia por onde começar.
A verdade é que ainda não sei... Se me expresso, exagero, transbordo e se calo, envelheço.
Um tanto estranho essa coisa de não se reconhecer, não se encaixar em lugar algum...
Comecei o ano sem grandes planos, sem muita trajetória... seria gastar energia traçando rotas e posteriormente realizando emendas, arranjando justificativas e toda aquela chatice de lidar com expectativas.
Tenho considerado esse mês de Janeiro como as Segundas-Feiras as quais já sobrevivi e que imagino que terei de enfrentar... Aquele período em que após tanto festejo, é hora de cair na real, enfrentar a rotina e tudo o que ela traz consigo - de novo.
Pensei, inclusive, em trocar sonhos por "vontades" talvez fluísse mais natural, menos traumático... Sonho a gente alimenta e vontade... passa.
Mas em seguida desisti... sonhar ainda é bom... um escape, e não custa mais do que fechar os olhos.
Uma constante inconstância.
Adriana Calcanhotto - Traduzir-se
(Público)
(Público)
beijo.outro.tchau
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