terça-feira, dezembro 14, 2010

Tudo igual

Terça-Feira... de outra semana, de outro mês e de um ano após tantos outros.
Tudo seria muito diferente, se não fosse praticamente igual a tudo o que vi até aqui...
A diferença ficou por conta da chuva, que encharcou a terra, dissipou o calor e inundou pensamentos vazios.

As plantas, depois de regadas por longas horas chuvosas, agradecem pela água e pela temperatura amena... tudo até parece mais verde agora.
Mas eu não sei pelo quê agradecer, ou pelo quê pedir... então às vezes não peço, não agradeço. O silêncio fala por mim... ou não.

Fico aqui imaginando como seria esse mundo, se as pessoas soubessem o quanto cada gesto, palavra, ou seja lá o que venham fazer ou pensar, pode interferir na vida de outras e o que mudaria se tomassemos plena consciência de que o que fazemos - ou deixamos de fazer ou simplesmente pensamos também detêm de consequências... positivas ou negativas.

É tanta coisa pra se pensar, gostar, detestar, questionar, mudar, fazer, adiar, enfim... e nessa imensidão de fatores, a primeira coisa a se perder é a linha de raciocínio - é, aquela que exigem de nós, seja em uma fala ou em uma reflexão... e que às vezes rotulam de coerência - para os atos, opiniões, justificativas, enfim.

Mas eu, como ainda não aprendi administrar metade do que talvez signifique isso tudo, não sei onde começa a linha de raciocínio e nem onde essa linha se encontra com a coerência.
E se soubesse, o que saberia?



beijo.outro.tchau

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