terça-feira, julho 15, 2014

Toalha

Eu muito reluto em escrever aqui coisa aprofundadas sobre o que penso, sinto, vejo e a forma como reajo a certas coisas pelas quais passo.
Sei lá, é como se de alguma forma eu poupasse alguém que se dispõe a ler esse emaranhado de palavras de qualquer muro de lamentação.

Não que eu queira ou tenha intenção de fazer da minha vida, um muro de lamentações.
Eu inclusive tenho muito a agradecer...
Mas sabe quando naquele insight você desperta e percebe o quanto de sapo já engoliu, o quanto de abobrinha já ouviu, o quanto de sacanagem já aguentou, o quanto de favores e sacrifícios já fez e quanto sempre esperou que as coisas de alguma maneira acontecessem ou que alguém as fizesse por você?

E quando falo "esperou que as coisas de alguma maneira acontecessem", não é esperando que as coisas caiam do céu. Não.
Eu falo do sentido de consideração, gratidão, um afeto de qualquer espécie, e por que não, respeito?!

Dois mil e quatorze tem sido pra mim, como a toalha da mesa de café da manhã, que com seus farelos de pão, foi pega e chacoalhada ao vento.
Tudo bem, eram farelos... Mas farelos ou não, era o que eu tinha.



"Muitas pessoas bordam despedidas na toalha do tempo e mesmo chacoalhando-a de vez em quando, apenas migalhas de momentos rolam entre emoções."
 
 
 
 
 
beijo.outro.tchau

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